Empresas
e municípios têm o poder de causar um impacto ambiental significativo nas suas
comunidades por meio de uma ação simples e concreta: a transformação dos
sistemas agroalimentares das cantinas e o envolvimento dos seus colaboradores
para uma aquisição mais sustentável de alimentos.
Os sistemas agroalimentares são responsáveis por cerca de um terço
das emissões globais de gases com efeito de estufa, o que lhes confere um papel
central na sustentabilidade. Ao adotarem práticas mais sustentáveis, as
organizações podem reforçar as suas estratégias ESG, gerando benefícios
ambientais, sociais e económicos de grande alcance.
Esta formação propõe um percurso claro e estratégias práticas para
a implementação de soluções concretas dentro das organizações. O objetivo é que
estas não só contribuam para um impacto positivo na cadeia agroalimentar das
comunidades que servem, mas também beneficiem diretamente desse impacto.
- Capacitar para a implementação de
sistemas alimentares sustentáveis:
- Fornecer conhecimentos e ferramentas para
criar e gerir sistemas alimentares que minimizem impactos ambientais.
- Desenvolver critérios para identificar
fornecedores mais sustentáveis.
- Compreender a necessidade de equilibrar
custo ambiental, social e econômico:
- Avaliar e equilibrar os custos
ambientais, sociais e econômicos na cadeia de suprimentos alimentares.
- Entender as implicações de diferentes
escolhas e práticas alimentares sustentáveis.
- Compreender a necessidade de criação de
objetivos tangíveis e mensuráveis:
- Estabelecer metas claras e específicas
para melhorar a sustentabilidade nos sistemas alimentares.
- Avaliar o progresso nas metas definidas
utilizando indicadores de desempenho mensuráveis.
- Cadeias tróficas/alimentares e a sua importância na compreensão da sustentabilidade alimentar;
- Diferentes sistemas de produção alimentar e sua importância para a sustentabilidade alimentar (Bio, Integrado, Resíduos 0, etc…);
- Integração da sazonalidade para a sustentabilidade alimentar;
- Pegada hídrica e pegada carbónica dos alimentos;
- Cadeias de distribuição alimentar, do global ao local, impacto e contribuição para a sustentabilidade alimentar (segurança alimentar, desperdício);
- Legislação e critérios de sustentabilidade alimentar para as compras públicas ecológicas;
- Criação de um sistema de abastecimento alimentar mais sustentável.
Pedro Rocha
Formado em Ciências do Ambiente e Agricultura Biológica, atua desde 2003
na agricultura urbana e periurbana, promovendo a ligação entre o campo e a
cidade. Com experiência internacional em consultoria e inovação, fundou a
"Raízes" e colaborou com a Noocity, além de desenvolver projetos
focados na sustentabilidade dos sistemas alimentares e no desenvolvimento
rural.
Esta ação realiza-se com componentes teóricas, onde são ministrados os conceitos e a sua exemplificação, e com componentes práticas, em que os formandos têm oportunidade de explorar os conceitos através de brainstorming e discussões em grupo utilizando a
metodologia World Café para explorar temas específicos em profundidade.
Profissionais e Organizações que atuam ou têm interesse na implementação de sistemas alimentares sustentáveis, incluindo: restauração coletiva | Canal Ho.Re.CA., empresas tecnológicas e outras (Diretores de Recursos Humanos, Marketing e Sustentabilidade) e Municípios (Departamento Ambiente, de Educação, de Compras)
30€*
* Gratuito para os técnicos dos municípios associados da LIPOR
(para inscrição com isenção, p.f., contacte a Academia Lipor através de academia@lipor.pt | 229742273)
A participação nas atividades propostas e em, pelo menos, 90% da carga horária total da formação confere acesso a certificado final.